Serão ordens superiores? JM Transport recua no transporte para o 1º Conselho Nacional do ANAMOLA

A polémica estalou. Um vídeo que circulava nas redes sociais apontava que a empresa JM Transport iria disponibilizar autocarros para transportar militantes e simpatizantes do ANAMOLA rumo à Beira, onde vai decorrer o 1º Conselho Nacional do partido de Venâncio Mondlane.



Mas, em nota oficial, a transportadora veio a público negar qualquer ligação com o movimento político e garantir que os seus veículos não estão, nem estarão, ao serviço do ANAMOLA. Mais: prometeu acções legais contra o autor da gravação feita dentro das suas instalações.



A dúvida, porém, permanece no ar:

  • Como alguém acedeu às viaturas da empresa para filmar sem autorização?

  • Será que houve de facto um acordo informal abortado à última hora?

  • Ou estamos perante pressões invisíveis — talvez ordens superiores — que levaram a JM a cortar qualquer ponte antes que a poeira política se levantasse?

Afinal, em Moçambique, não é a primeira vez que transportes privados e política se cruzam em jogos de poder, onde o medo de retaliações pesa tanto quanto a sobrevivência comercial.

Fica uma pergunta para reflexão pública:
Se uma empresa de transporte não pode prestar serviços livremente a um partido legalizado, que democracia é esta que estamos a viver?

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