Durante a sua participação no programa “6 às 9”, Elias Dhlakama, irmão do falecido líder histórico da RENAMO, Afonso Dhlakama, descartou qualquer possibilidade de o recém-criado partido ANAMOLA, liderado por Venâncio Mondlane, vir a substituir a RENAMO no cenário político nacional.
Segundo Elias, a única semelhança entre as duas formações é o facto de ambas se posicionarem na oposição. Recordou ainda que, ao longo dos últimos anos, várias siglas foram lançadas com o objetivo de fragilizar a RENAMO, mas nenhuma conseguiu retirar-lhe o estatuto de segunda maior força política de Moçambique.
Com palavras firmes, Elias afirmou:
“ANAMOLA depende da RENAMO. A RENAMO é quem nasceu a democracia, por isso não será substituída. ANAMOLA é ANAMOLA e RENAMO é RENAMO.”
Na sua análise, a ANAMOLA está, em certa medida, a beneficiar do espaço político que a RENAMO abriu através de décadas de luta e representação, mas não possui o peso histórico e a legitimidade que o partido da perdiz conquistou.
O posicionamento de Elias surge num momento em que a ANAMOLA ganha projeção e promete disputar com força as eleições de 2028, levantando debates sobre se será capaz de reconfigurar o equilíbrio de forças na oposição moçambicana.
Acompanhe o vídeo: