VENÂNCIO auto-intitula-se "CHEFE DOS TERR0R!STAS" e adjectiva Daniel Chapo "Presidente da UIR"



Maputo tremeu na tarde desta segunda-feira, 18 de Agosto. O líder do partido recém-aprovado, Anamola, Venâncio Mondlane (VM7), regressou ao país com um discurso que já está a incendiar o debate político nacional.

À sua chegada ao Aeroporto Internacional de Mavalane, a cena foi um retrato do contraste político moçambicano: de um lado, a euforia popular com centenas de simpatizantes aplaudindo; do outro, a repressão da Unidade de Intervenção Rápida (UIR), que dispersou a multidão com gás lacrimogéneo e balas de borracha.

1. A frase que abalou o sistema

Mondlane lançou a provocação que ficará na história:
👉 “Se defender o povo é ser terrorista, então eu sou o chefe dos terroristas. E esse terrorismo vai continuar!”

A declaração incendiária arrancou aplausos, mas também cravou um tom de confronto aberto com o poder instalado. Para muitos, foi a oficialização de um estilo de política disruptiva, direta e sem medo de desafiar o sistema.

2. O ataque direto a Chapo

Em meio ao discurso, Venâncio não poupou críticas ao Presidente da República, Daniel Chapo, a quem adjectivou como “Presidente da UIR”. A frase foi interpretada como uma denúncia da forma como o Estado recorre ao braço armado para conter manifestações populares.

3. O punho erguido da Anamola

O líder aproveitou o momento para reforçar o simbolismo do logotipo do partido Anamola — um punho erguido. Segundo ele, representa “união e força popular”, um chamado à resistência coletiva contra o que chama de política de elites.
Garantiu que os próximos passos do partido incluem a realização da primeira sessão interna para definir a base ideológica:
👉 “Vamos definir as linhas-mestras. Vamos defender o povo acima do bolso. Vamos continuar firmes.”

4. O início de uma ruptura

A chegada de Mondlane, em meio a gás lacrimogéneo e promessas de ruptura, marca mais do que o regresso de um político: é o prenúncio de uma nova fase da política moçambicana, onde o confronto com o poder parece inevitável.

Entre defensores que o veem como a voz da resistência popular e críticos que o acusam de populismo inflamável, uma coisa é certa: Mondlane já não está a jogar dentro das regras convencionais da política nacional.


🔥 O regresso de VM7 não é apenas um ato político. É um aviso de que a oposição está disposta a desafiar o sistema com palavras de fogo e mobilização de rua.

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