NOVA DEMOCRACIA DETONA: “MOZAL NÃO PODE CHANTAGEAR UM ESTADO SOBERANO!”

Salomão Muchanga - Presidente do paprtido Nova Democracia e seus membros


 A polêmica entre a Hidroelétrica de Cahora-Bassa (HCB) e a Mozal, gigante produtora de alumínio, ganhou um novo e inesperado capítulo. O Movimento Nova Democracia (ND) emitiu uma nota dura e sem rodeios: “A soberania do Estado não admite chantagem”.

No fim, a ND lança uma pedra pesada ao lago:

👉 “Mozal precisa de Moçambique muito mais do que Moçambique precisa da chantagem da Mozal.”

O aviso surge após a Mozal ter comunicado que, caso não haja acordo “satisfatório” sobre tarifas de energia, não renovará o contrato que expira em março de 2026, além de cortar investimentos e interromper relações com empresas contratadas. Para a ND, essa postura não é apenas “brusca”, mas roça a chantagem económica contra o Estado moçambicano.

1. Um conflito que ultrapassa números

A nota da ND que a ClearAgenda teve acesso, vai além das contas e contratos. Sem entrar em detalhes técnicos sobre tarifas ou cláusulas, o movimento deixa claro: não se trata apenas de negócio, mas de soberania nacional. A Mozal opera em solo moçambicano, consome energia vital e impacta milhares de trabalhadores, comunidades e empresas locais. Logo, não pode impor ameaças que colidem com os alicerces do Estado.

2. Entre ganhos económicos e feridas ambientais

Embora reconheça que a Mozal contribui para o PIB e para o desenvolvimento comunitário, a ND resgata um ponto frequentemente silenciado: os custos ambientais e de saúde pública. Desde sua implantação, a multinacional acumula críticas por danos irreversíveis ao meio ambiente, às comunidades circunvizinhas e até aos próprios trabalhadores.
A pergunta que a ND levanta é simples e brutal: vale a pena sacrificar o futuro ecológico e humano de Moçambique em troca de energia barata para o alumínio?

3. O recado político por trás da nota

A firmeza da ND ecoa como uma mensagem direta: nenhuma empresa, por maior que seja, pode dobrar o Estado. A chantagem de cortar investimentos ou ameaçar empregos é vista como um ataque à dignidade nacional e à autonomia de Moçambique.
Para o partido, desenvolvimento real só existe quando o crescimento económico caminha junto com justiça social, saúde comunitária e proteção ambiental.

4. “Moçambique primeiro”

A Nova Democracia remata a sua posição reforçando que as negociações devem seguir os princípios de boas práticas, respeito mútuo, legalidade e ética. O benefício não deve ser apenas bilateral (Mozal e HCB), mas extensivo a todo o povo moçambicano.

No fim, a ND lança uma pedra pesada ao lago:
👉 “Mozal precisa de Moçambique muito mais do que Moçambique precisa da chantagem da Mozal.”





🔥 Este é mais do que um comunicado partidário. É um ato de resistência política contra a dependência silenciosa de multinacionais que transformam riqueza nacional em lucros externos, deixando atrás dívidas ambientais e sociais.

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