Doutor Rosário Fernandes sai da FRELIMO e faz GRANDE RECOMENDAÇÃO ao ANAMOLA de VENÂNCIO



Maputo, Moçambique – O respeitado economista e antigo presidente da Autoridade Tributária (AT) e do Instituto Nacional de Estatística (INE), Rosário Fernandes, confirmou que deixou de ser militante da FRELIMO desde 2024 e surpreendeu o cenário político ao enviar uma carta estratégica de recomendações ao recém-legalizado partido ANAMOLA, liderado por Venâncio Mondlane.

Na comunicação, Fernandes deixou claro que não aderiu formalmente ao ANAMOLA, mas enalteceu o movimento como “emergente, inovador e propulsor”, defendendo que deve trilhar um caminho diferente da FRELIMO, com transparência, mobilização popular e prestação de contas rigorosa.

“Mais vale obter contribuições populares em praça pública do que conquistá-las de forma oculta e fraudulenta”, sublinhou Fernandes, apontando a necessidade de o ANAMOLA evitar a lógica de dependência financeira e redes de interesses obscuros que marcaram o partido no poder.


Conhecido pela sua verticalidade e perfil técnico, Rosário Fernandes também destacou que o ANAMOLA já provou ser um fenómeno político sem precisar de armas ou gás lacrimogéneo, mas apenas de mobilização digital e popular. Para o economista, o partido de Mondlane pode ultrapassar facilmente a FRELIMO em número de membros, desde que aposte em organização, comunicação e marketing estratégico.



A intervenção de Fernandes é vista por analistas como um marco na política moçambicana, não apenas pelo abandono oficial de um quadro histórico da FRELIMO, mas também pelo impacto simbólico de um ex-dirigente respeitado recomendar caminhos de integridade a uma força emergente.

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